A inocência é a universalidade dos seres vivos, é nela que está a beleza da ignorância de quem vive acreditando.

A minha inocência foi esta:


Francisco Sarmento

Este blogue encontra-se concluído para que outro aconteça agora: http://poemasdesentir.wordpress.com/

domingo, 4 de julho de 2010

Para Ti, Amor Platónico

Não sei se te amo,
nem se te deva amar.
Vejo-te e nunca te falei,
mas falaram-me e agora já não sei.
Se és ou não,
se crio expectativas e caia na desilusão.
Mas sinto e tenho vontade de apostar,
mas não sei se me hás-de amar.
Ansioso, espero pela tua resposta,
saber se estás desposta.
Quem és? Será que é apenas o amor platónico?
Correspondes ou dás barra?
Mas responde, que é em ti que o meu coração se amarra.


Eu sei, meu amigo,
sei disso, mas prefiro que não o digas,
deixa-me sonhar mais um bocadinho.
Que este é de bom vinho,
e sei, meu amigo, que se beber demais deste fico viciado,
mas repara bem como estou ressacado.
Também sei que esse vinho pode não aparecer ou pode acabar,
mas como é vício, dá-nos felicidade por uns momentos.
E porque o sonho é esperança, a esperança é vida e vivo por uns tempos.
Pode ser que o vinho acabe
ou pode ser que seja eterno
ou pode ser que seja bom,
mas como cá dizem, o que é bom não dura sempre,
e se não durar, então que chore neste caderno
e a esperança assim há-de mudar.
A ressaca é grande e a minha cabeça está cansada,
por isso vou apostar cegamente nesta minha última rodada...
deixa-me sonhar...
deixa-me sonhar...

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