A inocência é a universalidade dos seres vivos, é nela que está a beleza da ignorância de quem vive acreditando.

A minha inocência foi esta:


Francisco Sarmento

Este blogue encontra-se concluído para que outro aconteça agora: http://poemasdesentir.wordpress.com/

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Vagabundo Nocturno

Um escuro adormecido pelos candeeiros da cidade sobre o silêncio do sono que tranquila gentes. Um carro ou outro passava, uma pessoa andava em direcção ao seu destino. Uma brisa tão suave e confortante aconchega o meu rosto. As estrelas lá estão, no céu. Os prédios à minha volta dizem-me o caminho, as folhas das árvores cantam com o vento. Os semáforos indicam a madrugada no seu piscar amarelo. Chego à praia, a lua ilumina-a, não era forte, era uma luz de presença, uma luz que fazia brilhar as ondas e as pedras da areia que estavam viradas para essa esfera, lua não egoísta ao ponto de não deixar que se veja as estrelas. Depois de tantos passos chegara perto das ondas, furiosas, enraivecidas mas respeitavam-me quando me tocavam nos meus pés acalmando-se. Deitei-me e os meus olhos fixaram-se no céu, numa estrela que, não sei porquê, me hipnotizava, por mais que quisesse não consiguia desviar os olhos mas também não queria. Deitado na praia e na água fina, de olhos abertos, adormecido, a sonhar....

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