Há medida que o tempo avança,
avança o meu comboio, onde eu estou,
sentado, junto à janela.
De costas para o avanço,
vendo a paisagem que pertence ao passado,
ou de costas para o que já passou,
e olhar pela janela, à espera do que há-de vir,
ou apreciar o presente e sorrir,
dependendo do pensamento e sentimento que tiver sobre a situação.
As pessoas vão entrando e ficando conforme o tempo da interacção,
o desconhecido que entra e sai imediatamente,
a amizade que ao meu lado está presente ou inexistente.
Essa carruagem, o meu mundo em movimento,
que vai avançando enquanto envelheço, vivo e cresço.
Vou conduzindo-a conforme a minha opção
e aprendendo, erradamente ou certamente,
mas certamente dependerá da influência
da personalidade e consciência.
Há portas que não abrem a certas pessoas
que eu não deixo entrar pois assim ensinou a vivência.
Há luzes que estão fundidas,
são histórias que não ficaram resolvidas
e demasiadas luzes sem solução
deixa-nos desnorteados em plena escuridão.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentário