A inocência é a universalidade dos seres vivos, é nela que está a beleza da ignorância de quem vive acreditando.

A minha inocência foi esta:


Francisco Sarmento

Este blogue encontra-se concluído para que outro aconteça agora: http://poemasdesentir.wordpress.com/

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Visões - Eu Imaginação, Nós Realidade

Renascer de uma nova visão
de um novo coração que bate,





















assim bate,





















bate sem parar,
bate com a leitura destas letras,
dos versos, deste poema que fala sem boca,
escritos por uma mão louca,
loucura consciente, sem fugir do real,
correndo para os braços da irrealidade,
da imaginação, da mentira honesta,
da qual tanto sinto que parece ser verdade.
Deito-me na cama, fecho os olhos
e começa uma nova viagem,
é de noite, o céu está nas estrelas,
a areia é fresca e a brisa também,
já mudei de miragem,
agora, estou em cima de uma nuvem,
sentado numa cadeira de praia,
a suspirar e a observar o sol a ir embora.
Mudo a paisagem,
agora ando a saltar de planeta em planeta
como se fossem pedras num riacho,
sento-me na Lua e com uma lupa observo a Terra,
faço desaparecer as armas numa guerra
com um estalar de dedos,
os soldados ficam confusos
levantam-se, olham à volta
e vêem o mal que têm feito,
casas destruídas, famílias em pânico a chorar,
crianças fuziladas, mães grávidas mutiladas,
pais com as suas filhas abraçadas,
os soldados apercebem-se do que fizeram,
choram e revoltam-se contra os seus superiores,
com um estalar de dedos,
ponho políticos a viver em pobreza extrema,
sem opção, sem escolha,
para sentirem na pele este problema,
eles sentem a desgraça
de dia para dia comer somente uma carcaça,
ficarem num dilema, dividir com o terceiro
ou verem-no morrer e continuar a ser interesseiro,
passam a discutir com alma este tema.
Um sorriso cresce, um suspiro de felicidade,
vou dormir que amanhã é uma diferente realidade.

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