Alguém se foi embora
por injustiça ou porque já chegara a hora.
O mar que é alimentado pelas lágrimas dos vivos
e pela Natureza que deixa outros desactivos.
Na praia desse mar
vivem-se as hiocrisias e os arrependimentos
de quem nunca quis saber
e de quem se sentiu em tormentos.
Lá estiveram uns quantos que quiseram mergulhar
para trazer os seus à vida mas quem vai não vai voltar.
E outros quantos foram à praia para não parecer mal
sem saberem que o karma lhes há-de ser igual.
Não há luz naquele local
e o silêncio predomina do último adeus.
O mar do descanso eterno
onde são mitos os nadadores
que partiram e deixaram-nos com dores.
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