Oh campestres terrenos
das estradas escuras
que é cor que me rodeia,
ruas empregnadas do preto
da poluição, lá no ar, como aqui no chão.
Árvores cinzentas, despidas, torturadas,
das suas folhas rasgadas, perdidas,
são coitadas as apodrecidas.
Amor que não é eterno,
feio, mas moderno e materno
da alma que faz palma da tua mão...
Oh feliz a escuridão que à noite aparecia
morreu, em vão, com luz em demasia
desvendando a cortina escura brilhante
e tornando-a como parte da luz do dia...
Oh formigas com sentimento de rebeldia
essa é a infeliz escuridão
no beco sem saída.
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