Construí este Castelo e chamei-lhe Ilusão,
da desilusão, talvez fosse da minha imaginação.
Deixei-o na mesinha de cabeceira
ao pé do cão de madeira
(que é um grande amigão)
e arrangei uma maneira
de o pôr mais bonitão.
Peguei num cartão
que estava à beira de ir para o papelão.
Cortei e arrangei de forma
a cobrir o meu Castelão.
Pintei-o de preto, côr da solidão
(mas que pensamento horrível que vai no meu coração).
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