A inocência é a universalidade dos seres vivos, é nela que está a beleza da ignorância de quem vive acreditando.

A minha inocência foi esta:


Francisco Sarmento

Este blogue encontra-se concluído para que outro aconteça agora: http://poemasdesentir.wordpress.com/

sábado, 4 de maio de 2013

Carta Ao Leitor

Caro leitor,

esta carta é directamente para ti. Não sou escritor. Não vendo a minha Poesia, partilho-a livremente. São memórias e sentimentos muito fortes. A mim, não me interessa se escrevo demais, o que me interessa é a essência e a profundidade, a intensidade... Não me caducas em categorias, não sou ismos nem dores, não sou nenhum sufixo. Não me sufixes, porque só me sufocas em definições. Roubas-me a liberdade de ser, de poder chegar mais longe, não só para a frente ou para cima, mas sim expandir-me e aglomerar-me como o céu e o ar, que a todo ser humano atinge. Universalidade. Ser poeta não me é profissão nem hobbie, não é definição sequer. Ser poeta é ver e viver de outra maneira. Até mesmo entre poetas há diferenças sobre viver. E por isso esquece usá-la como pronome, adjectivo ou qualquer outra aplicação que possa ter que te tenham incutido. Podes ter lido todos os livros do mundo, podes possuir a cultura total da Humanidade, podes até ser rei do Oculto e da morte, o maior génio de todos os génios, mas meu caro, se não compreendes o que te escrevo então és limitado, para mim, és muito limitado. Porque não compreendes outras hipóteses de viver e por isso não compreendes totalmente o que é liberdade.

Fica a dica,
um abraço sério mas irónico
e um sorriso da dentuça amarelada
da minha alma.

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