A inocência é a universalidade dos seres vivos, é nela que está a beleza da ignorância de quem vive acreditando.

A minha inocência foi esta:


Francisco Sarmento

Este blogue encontra-se concluído para que outro aconteça agora: http://poemasdesentir.wordpress.com/

sábado, 18 de maio de 2013


Com que traços faciais
escrevi este poema?
O que vêem os meus olhos
vítimas de tudo o que já vi?
Como serão as minhas mãos
a escrever? Tremem ou são firmes?
Quantas vezes já me arrependi
e apaguei? Tortura ou alívio?
Será que perdura ou já esqueci?
Será que escrevi de rajada
ou várias vezes tentei?
Orgulho-me quando é uma mistura 
de palavras esquematizada?
Darei valor senão tiver sentimento,
só qualidade? Será que consigo ler
quando define a minha realidade?
Se for deprimente vejo tristeza
ou esperança? Ou é fatalidade?
Peço crítica ou opinião
ou alguém que partilhe da mesma oração?
Conheces-me?

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