A inocência é a universalidade dos seres vivos, é nela que está a beleza da ignorância de quem vive acreditando.

A minha inocência foi esta:


Francisco Sarmento

Este blogue encontra-se concluído para que outro aconteça agora: http://poemasdesentir.wordpress.com/

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Guerra ≠ Humanidade

O sol brilha sobre as jovens rosas,
o vento leva consigo o pólen das suas cores.
Ouve-se a ausência da pessoa,
as plantas dançam como lhes manda o maestro vento.
As almas tomam conta da beleza do acontecimento.

Agora o cenário é diferente,
as cinzas demonstram a destruição,
a guerra infértil, os bombardeamentos,
uma orquestra de tiros, gritos de dor,
desespero, tormentos.
Tantos alguéns abandonados,
muitos outros alguéns os tinham como amados.
E tudo isto para quê? Luta de interesses,
quem apoia na tv não está lá,
não sabe o que é lá estar
recebe dinheiro e poder por nos matar?
Os nossos antepassados,
se soubessem deste teatro destroçado,
teriam eles se suicidado
para não haver estes fracassados?
Não deveríamos pertencer todos à Humanidade?
Onde estão os que tanto falam em defesa de uma nação?
Soldado defende a paz criando guerras?
O político manda matar em nome da sua cidade?
Onde está a Constituição?
Onde se encaixa o povo com a sua opinião?
Isto não é a Humanidade pois não sinto o seu coração.
Se calhar porque já não bate
numa pele fria sobre um corpo doente
que só serve para o abate.

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