A inocência é a universalidade dos seres vivos, é nela que está a beleza da ignorância de quem vive acreditando.

A minha inocência foi esta:


Francisco Sarmento

Este blogue encontra-se concluído para que outro aconteça agora: http://poemasdesentir.wordpress.com/

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Tenho vontade de escrever este sentimento
tão agudo e intenso que nem me chega ao pensamento.
Só me dá vontade de chorar,
descobrir a palavra abraçar.

Quero deitar-me na cama confortável da areia,
acariciado pelo vento gelado,
ouvindo a conversa do mar,
ver a praia pintada pelo luar,
enfim, sentir-me embalado.

Quero ir para o topo da ponte 25 de Liberdade,
abrir os braços entregando-me ao silêncio da Natureza,
deixar-me cair para trás,
deixando de ver a cidade, as coisas más,
vendo somente o céu da escuridão
e as estrelas brilhantes e viciantes.
Caindo, sinto uma força exterior fracassada
que não quer ver-me cair.
A água tirou-me o céu,
não quero sorrir, só sinto frio,
a minha alma dissolve-se neste rio,
deixo-me ir, está na hora de partir...

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