Na rua sou um guerreiro,
luto contra o pobre interesseiro,
desaparece quando não está teso.
Contra o covarde que só ataca o indefeso
e contra aquele que não se cala,
sempre a ameaçar disparar a bala.
Na rua dá-se uma violenta gala,
onde todos querem brilhar,
onde ninguém fica a ganhar.
Em casa é preciso ter consciência
do nosso país em decadência.
Da deficiência do povo em inteligência
e dos grandes senhores que manipulam com a ciência.
Na escola, estudo da ovelha e do burro,
onde todos os dias alguém dá um murro,
a violência enraíza-se nesta estância,
onde as ferosteronas são a principal fragância.
Desconfiadas, as pessoas são hostis.
Domine, libera nos da preius e da pestis.
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