Alma,
que é morte inacabada,
que sabe, mas não entende,
que a solidão lhe invade,
que sofre um ardor quente.
Alma,
que não se responsabiliza,
que não quer nem prefer,
que está parada no nada,
que vive escondida,
que todo o dia
perguntam o que é da sua vida.
Alma,
que finge ser calma,
que mente com medo,
que se sente incompreendida.
que, nas costas, leva um penedo,
de penas e lágrimas
descritas em páginas.
Alma,
que cai e não se levanta,
que só luta por sobrevivência,
oh Morte, que me estás na iminência...
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