Mantenho-me aceso...
numa manhã nocturna.
e contemplo...
Sou astronauta nu.
Estou no Espaço.
Não sinto a temperatura...
nem o peso do meu corpo.
Giro, contorço-me, estico-me,
brincando com indefinição
de horizontalidade...
verticalidade...
simplesmente não existe
obrigação na direcção,
e sou livre, sou leve,
sem gravidade.
Sou o que sou,
e o céu que se reflecte nos meus olhos
é também reflexo da minha alma.
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