Anseio dizer-te que te amo,
entrelaçar os meus dedos pelos teus cabelos,
aconchegar-me no teu olhar,
mas eu sou uma sombra na escuridão
proibido de alcançar os sonhos
que iluminam os teus olhos,
sou um rasto de um pavio
desfeito numa mesa
que alguém frustrado ousou derrubar,
sou tudo abstracto, nada em concreto,
sem papel onde me consiga identificar...
sou um facto de um futuro incerto,
sou um pedaço do céu caído no mar,
ou sou reflexo do céu no mar,
não sei...
afogo-me...
e não sei o que me está a afogar...
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentário