A inocência é a universalidade dos seres vivos, é nela que está a beleza da ignorância de quem vive acreditando.

A minha inocência foi esta:


Francisco Sarmento

Este blogue encontra-se concluído para que outro aconteça agora: http://poemasdesentir.wordpress.com/

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Intervalo (Parte Dois)

Não sou nem estou,
em lado nenhum
ao lado de ti,
sem amor ou paixão,
não sou apenas mais um
porque estou o que sou:
a fusão dos nossos mundos
é parte de mim.

Não tenho personalidade de pessoa,
nem necessidade de ser humano,
sou abstracção da alma
numa dimensão paralela à realidade.

Somos só nós,
nós os dois em sintonia,
nem preciso de uma voz
porque o nosso silêncio é uma sinfonia.


Sem comentários:

Enviar um comentário

Comentário